O que são os transtornos Alimentares:
Transtornos alimentares são doenças psiquiátricas originadas de e perpetuadas por fatores individuais, familiares e socioculturais.
São doenças que alteram o comportamento alimentar, onde a pessoa tem dificuldades graves em manter uma alimentação adequada, comprometendo o peso e a forma como a pessoa percebe seu próprio corpo, acarretando graves complicações clínicas e de qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares. Onde os pensamentos, as emoções e sentimentos ligados ao corpo e à alimentação geram sofrimento e dificuldades nas atividades cotidianas do indivíduo, comprometendo significativamente a saúde física e ou o funcionamento psicossocial.
Transtornos Alimentares
Onde estão descritos os diagnósticos?
Nos seguintes manuais:
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Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders - DSM da American Psychiatry Association - APA, 1994 (IV); 2000 (IV-TR) e 2013 (V).
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Código Internacional de Doenças - CID 10 da Organização Mundial de Saúde (OMS, 1993)
Muitas pessoas apresentam um quadro definido como comer transtornado, com sintomas que aparecem numa frequência e severidade menor do que o exigido para os critérios diagnósticos dos transtornos alimentares. Assim, não apenas os quadros completos merecem atenção, mas também aqueles que apresentam quadros subclínicos, comer transtornado e sintomas de transtornos alimentares.
Principais Transtornos Alimentares
São vários, mas os mais comuns são: ________________ (AN), ________________ (BN), ____________________ (TCA). Outros menos comuns são: transtorno alimentar restritivo evitativo (TARE), a ortorexia, o transtorno de ruminação, a vigorexia, a alcoorexia, a síndrome do alimentar noturno (SAN), a pica ou picacismo (alotriofagia).
Existe muita dúvida e preconceito envolvendo o tema e a sociedade ainda não sabe como lidar com pessoas com essa condição. Em algumas situações podem desacreditar na doença e achar que se trata de “frescura, falta de vontade de melhorar, pra chamar a atenção, etc.”, e em outras podem valorizar indiretamente a doença, com elogios em relação a perda ou ao ganho de peso. Ao mesmo tempo, a cobrança cultural por um corpo “perfeito” é um fator que pode contribuir para o desenvolvimento da doença.
O papel do Psicólogo e o tratamento
Em qualquer uma das condições o tratamento deve ser iniciado assim que identificado. Quanto antes o paciente se submeter ao tratamento, melhor é o prognóstico e menor o tempo de tratamento.
O tratamento visa recuperar a saúde física e mental do indivíduo.Para isso, é necessário o tratamento multidisciplinar, envolvendo psiquiatra, psicólogo, nutricionista e endocrinologista especializados em Transtornos Alimentares.
O psicólogo através de técnicas e estratégias comportamentais auxilia e traz benefícios:
-na mudança de pensamentos e comportamentos disfuncionais em relação à alimentação e ao corpo; -corrigir sequelas em função da restrição, purgação e compulsão;
-desenvolver estabilidade emocional, autoestima, habilidade social e boa relação com seus corpos; -mudar a relação com os alimentos, e respeitar os sinais de fome, saciedade, situações sociais, vontades e relações afetivas;
-desenvolver estratégias para lidar com as crises.
Se você conhece ou desconfia de alguém que sofre com algum dos Transtornos Alimentares, desconfia que você ou alguém possa ter desenvolvido ou estar desenvolvendo, entre em contato! Tanto o diagnóstico quanto o tratamento precoce favorecem melhores resultados !